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Site Collider entrevista Zoey, Lucy e Dominic
13 fevereiro 2014

Recentemente, Zoey, Lucy e Dominic, interpretes de Rose, Lissa e Christian, respectivamente, cederam uma entrevista para o site Collider, onde falaram sobre o processo de produção do filme Vampire Academy e mais.

Confira a parte da Zoey:

Collider: Como o filme apareceu para você?
Zoey Deutch: Eu vi o nome de Mark relacionado ao filme. Eu amo o Mark. Eu sou uma grande fã dele. Então, eu fiz uma audição para isso, e eu me apaixonei por Rose. É muito raro você pegar uma parte que você realmente gosta. As pessoas têm uma ideia errada, seja porquê os atores mentem ou porquê você está lendo entrevistas dos grandes, atores massivamente famosos, mas você não pega os papéis ofertados sempre. Você tem que trabalhar para consegui-lo. É uma raridade pegar um [papel] que você realmente goste, quando você ainda não tem uma carreira sólida. Mas, isso foi entusiasmante porque era um ótimo personagem e uma coisa que eu nunca fiz antes, e eu também consegui.

C: Já que você irá fazer parte da adaptação de um young adult (gênero literário), especialmente uma que é sobre uma história de vampiros, é importante para você que isso seja diferente do que já tem por aí?
ZD: Eu acho que sim. Sim, é importante. E eu acho que isso é diferente.

C: Você está familiarizada com esses livros, ao menos?
ZD: Eu ouvi sobre eles. Mas, eu ainda não os li. Mas eu li umas prévias para filmar.

C: Isso o ajudou a adicionar introspecção?
ZD: Absolutamente! Foi um presente por sempre ter o diário de Rose na minha frente.

C: Durante as filmagens, você tentou evitar as redes sociais, para que isso não afetasse você?
ZD: As redes sociais não me afetam muito. Sim, é vital e de extrema importância honrar os fãs. Eu sou assim, e eu acho que fazemos isso [honrar os fãs]. Mas, nós não iremos fazer todo mundo feliz. Isso nos faria miseráveis por tentar, e isso não é possível. Eu fui para a escola secundária de Los Angeles, e eu estava preocupada com tudo o que eu fiz e para tudo que olhei. Eu estava inteiramente preparada para algo assim acontecer na escola. Pessoas não me aprovando como escolha para o elenco não me afetou porquê eu sabia que eu trabalhei duro e eu senti que estava interpretando a personagem fielmente. Para mim, isso é o melhor que posso fazer.

C: Você estava preocupada sobre o filme ser um pouco diferente do livro, ou você acha que isso funciona como uma vantagem?
ZD: Eu acho que a única diferença do livro para o filme é um pouco mais de tom. Tem muito mais humor nisso [no filme]. Também, tem a sequência de um sonho que foi adicionada, apenas para tornar o começo com mais ação. De várias maneiras, foi uma ideia brilhante das pessoas por trás do filme, porquê isso não muda a história. Só adiciona mais ação ao filme. Não tem mais nada mudado no roteiro, então não fica diferente da história original do livro, a qual eu acho interessante.

C: Mean Girls e Heathers (filmes os quais Mark e Dan Waters foram responsáveis, respectivamente) são dois filmes que são citados por incontáveis pessoas, e esse filme [Vampire Academy] tem esse tipo de diálogo, você concorda?
ZD: Oh, eu acho que é um filme muito citável. Tem muitas falas loucas, e eu digo a maioria delas. Eu fui sortuda. Eu amei elas! Seria muito incrível se isso acontecesse. 

C: Você estava familiarizada com o trabalho anterior de Mark e Dan Waters?
ZD: Sim. O que é engraçado que os meus dois melhores amigos são irmãos, e seu padrinho é Dan Waters. O pai deles foi padrinho de casamento com Dan e Mark, quando eles cresciam juntos. Eles se conhecem desde sempre. Então, eu não estava só familiarizada com o trabalho deles, mas com eles também.

C: Que tipo de treinamento você fez para o filme?
ZD: Eu fiz três meses de academia, jiujitsu, krav mag e boxe. E então, eu trabalhei durante as filmagens, também, durante o almoço e meus dias de folga. Isso foi um desafio, mas eu estou grata pela experiência, pois isso era uma coisa que eu sempre quis fazer. Eu sempre quis fazer aulas de auto-defesa, mas nunca fiz, por qualquer razão. Eu não sei porquê. Eu não se era medo ou tempo, ou qualquer coisa que para as pessoas de fazerem as coisas que elas querem fazer. Eu não tenho total certeza. Mas isso foi divertido. Eu me sinto mais forte e mais capaz de me proteger.

C: Você pegou o trabalho físico fácil ou foi tão desafiador quanto os outros?
ZD: Eu não peguei facilmente a parte da academia. Mas eu sou uma pessoa muito persistente. Uma vez que eu começo algo, eu termino. Eu não sou negligente quando tenho que cumprir um objetivo. Então, eu não gostei muito de treinar na academia porquê é entediante e tem germes por todo o lugar. Eu nunca tinha pisado numa academia, até que consegui o papel de Rose. Rose concordaria com isso. Eu acho que ela odeia isso. Mas, o boxe e as artes marciais são divertidas. É como qualquer coisa na escola. Você não irá adquirir informações ao menos que você esteja interessado nisso, e eu estava interessada em chutes e socos. Eu senti que poderia utilizar isso na vida real, não só na “terra falsa”. Eu sempre fiz ioga para a respiração, e corrida para a mente, mas eu também estava exercitando, ao mesmo tempo.

C: Tinha uma cena ou sequência que você estava mais ansiosa para ver o produto final?
ZD: A cena que eu fiquei mais animada para ver a edição final foi a luta do final do filme, com uma revelação de alguém. Foi uma filmagem brutal. Nós não tivemos tempo e isso foi exaustante, mas eu sabia que seria legal. Eu diria. E eu amei essa parte. O design do set estava incrível. É importante notar que este é um filme indie, nas franquias de estúdio. Está sendo comparado aos grandes, filmes de $100 e $200 milhões, mas eu fiquei como “Esse é um filme indie”. Isso foi uma coisa que eu amei no filme. Não foi feito com muito, e os sets eram únicos e legais.

C: Uma das coisas mais importantes da história é a relação entre Rose e Lissa. Como foi trabalhar com Lucy Fry?
ZD: Eu me tornei amiga dela logo de cara. Na audição, eu já tentei proteger ela. Ela estava indo pegar um ônibus de duas partes da cidade e eu fiquei como “Isso não está certo, à noite. Eu estou te levando para casa”. Então, nossa relação imediatamente se espelhou na de Rose e Lissa, o que é muito legal. Eu não sou fã de fazer isso intencionalmente. Pode ferrar as coisas e fazer bagunça. Mas, só aconteceu.

C: No que você estará trabalhando futuramente?
ZD: Eu estou fazendo um filme chamado “Midnight Rider”, depois da turnê de imprensa para Vampire Academy. É sobre os Allman Brothers, e eu sou uma fusão das diferentes mulheres da vida deles. Eu sou a mulher principal da história. Eu estou muito animada. Tem muitos atores bons envolvidos e um diretor muito legal. É bem diferente de qualquer coisa que já fiz antes.

C: Você já estava familiarizada com os Allman Brothers, antes disso?
ZD: Eu estava, mas eu só escuto eles agora. Eu comprei a autobiografia de Gregg Allman. Eu comprei todos os singles do álbum. Eu comprei tudo. Qualquer coisa que você precisa. Qualquer informação sobre eles, eu tenho. Então, eu estou muito animada com isso. É o tipo de coisa que eu quero me aventurar. Mas a verdade seja dita, eu quero diversidade e eu quero longevidade, coisas que eu acho que andam de mãos dadas.

Confira a parte da Lucy:

Collider: Como o filme apareceu pra você?
Lucy Fry: Eu primeiro li os scripts quando eu estava fazendo as malas na Inglaterra com uma das minhas melhores amigas. Eu instantaneamente me senti conectada com isso porquê o filme é sobre amizade, e eu estava com a minha melhor amiga na Inglaterra, no momento. Significou muito para mim contar uma história sobre amizade e a importância da amizade. Então, eu voltei para Los Angeles e fiz a audição. Eu entrei e li as cenas com o assistente de Marci Liroff, a diretora de elenco, e eu tive um bom feedback e ela realmente gostou de mim. Mas então, eu não ouvi nada, então eu decidi fazer uma gravação caseira no meu quarto com outra boa gravação. Eu enviei para os produtores e no outro dia recebi a ligação dizendo “Você tem um teste de contrato amanhã”, mas eu não sabia o que um teste de contrato era. Então eu descobri que estava indo conhecer o diretor de Mean Girls, e que eu iria trabalhar numa cena com Mark que eles iriam mostrar para todos os produtores à tarde. Eu fiquei muito animada e trabalhei muito duro nisso. Eu conheci Zoey, que é maravilhosa. Foi muito animante conhecê-la. E então, no outro dia, eu almocei com os produtores. Eu achei que o almoço seria um teste de personalidade como “Você consegue ficar sã durante o curso da filmagem?” Mas eu cheguei lá e os produtores disseram “Parabéns! Você conseguiu o papel”. Eu fiquei chocada porquê eu não achei que isso aconteceria tão rápido. Eu trabalhei muito duro me preparando para o papel, e depois de tudo, eu consegui.

C: Você já estava familiarizada com os livros, ou você decidiu lê-los antes de filmar?
LF: Eu não os li antes de descobrir sobre as audições, mas assim que consegui o papel, eu li o primeiro livro umas cinco vezes. Eu amo tanto o livro. É uma grande parte da minha vida, e ele foi uma grande parte do processo de aprender sobre a personagem Lissa e fazer minha pesquisa.

C: Você ficou tentada a ler em frente e descobrir o que acontece?
LF: Eu fiquei muito tentada, mas eu decidi não fazer porquê eu não queria saber de coisas antes da minha personagem saber delas. Eu já li o segundo livro porquê agora eu posso, e eu espero que eles façam o segundo filme. Mas no momento, eu estou numa batalha interna, ficar na frente da minha personagem e ler o resto da série ou ficar com ela e ler durante a jornada.

C: Especialmente depois da popularidade de Crepúsculo, isso hesitou você a ler um script sobre vampiros, ou foi mais interessante para você porquê o aspecto vampiresco é apenas uma parte da história?
LF: O que me atraiu foi, definitivamente, a amizade e o humor. A coisa boa sobre isso é a mistura de tudo. Tem ação, humor, romance, mistério, e tem uma boa amizade. Quando eu descobri que Mark estava diregindo e Dan escreveu, e pensei sobre Mean Girls e Heathers, eu percebi que, se alguém poderia combinar todos esses gêneros e tons juntos e fazê-los funcionar, seria eles.

C: Pessoas falham nessas duas categorias e querem vampiros bonitos, amigáveis e românticos, ou querem os vampiros assustadores e perigosos, mas esse filme tem os dois.
LF: O filme tem os dois! Também, os vampiros bonitos são bem humanos e relacionáveis. Eles não estão destacados das emoções e da vida de todos os dias. Eles estão no colegial e lidam com espinhas e garotos, e todas as inseguranças que todo mundo tem no ensino médio.

C: Quando você percebeu quão populares os livros são?
LF: A primeira vez que eu percebi foi quando eu enviei a gravação. Eu estava com três amigas atrizes e nós fomos a página do filme e olhamos para ela. Eu fiquei como “Wow, pessoas estão animadas para esse filme!” Mas, eu sou muito ruim com redes sociais. Eu fiquei muito animada quando fui nas turnês de divulgação e conheci os fãs, dei autógrafos e interagi, e eles podiam perguntar. Redes sociais são um bom meio de fazer isso, e eu desejava que fosse melhor nisso, mas eu não sou. É uma frustração, de alguns jeitos, porquê eu não consigo me conectar assim tão fácil, mas de outros jeitos, é bom que eu não veja muitas críticas. Tem o lado bom e ruim disso. É um curso. Algumas pessoas apenas não são boas com computadores.

C: A relação entre Lissa e Christian (Dominic Sherwood) é interessante porquê ela é a princesa real que não age como você espera e ele é o inesperado bad boy. Isso foi parte do atrativo pra você?
LF: Definitivamente! Eu acho que a dinâmica entre Lissa e Christian é realmente amável. Parece que ele é o bad boy do mal e ela a princesa bonita, e eles são amores pré-destinados porquê a princesa não pode arruinar a reputação dela por se apaixonar por um garoto o qual os pais se transformaram em Strigoi. Mas, o que eu gosto nisso é que é uma relação honesta. A relação deles não é rodeada de joguinhos e tensão, ou alguma coisa do tipo. Eles só passsam, os dois, por coisas difíceis com suas famílias, seus pais, em particular. Os dois estão tentando achar um jeito de lidar com isso, e estar bem consigo mesmos, e achar um lugar para ficarem confortáveis com todas as coisas que aconteceram nos seus passados. Eles seguram as mãos durante a jornada de aprender a ficar em paz com os seus passados. Não é uma tensão superficial por ela ser a boa garota e ele o mau. É apenas uma honesta e amável relação, que eu penso ser bonita.

C: Como foi trabalhar com presas?
LF: Nós fizemos moldes das nossas bocas, e depois tivemos nossos dentes feitos. Foi muito, muito divertido. Eu amei usar presas e morder. Quem não quer fazer isso?

C: Você tem uma cena que você estava mais animada para ver a produção final?
LF: Muitas cenas de poder e magia, eu estava muito animada para ver a produção final. Eu não sei como isso iria ficar sem os efeitos especiais, então é por isso que estava tão animada.

C: Você sabe o que você irá fazer no futuro, ou o tipo de trabalho que gostaria de fazer?
LF: Bem, eu tenho um filme australiano independente saindo depois desse, o qual eu estou muito animada. É chamado “Now Add Honey”. Eu verei o que virá depois. Esperançosamente, o filme será um grande sucesso e nós iremos fazer um segundo. Eu adoraria também fazer filmes independentes americanos e contar histórias. Eu quero fazer parte de histórias que precisam ser contadas. Eu gosto quando um script mostra algo novo e você pode aprender algo durante a jornada do filme, é melhor do que contar coisas que você já sabe.

Confira a parte do Dominic:

Collider: Como o filme apareceu para você?
Dominic Sherwood: Meu agente me enviou informações sobre a escolha para o elenco, que dizia que eles estavam procurando por alguém que parecia assim para interpretar esse personagem em um filme baseado numa série. Então, eu apareci na primeira audição e tentei o papel de dois diferentes personagens. E então, me ligaram, eles descartaram o outro e me escolheram para Christian.

C: Qual o outro papel que você tentou conseguir?
DS: Ray, que é interpretado por Chris Mason. E estranhamente, Chris Mason fez audição para Christian. Eu acho que eles nos trocaram. E então, quando eu fui para o processo de audição, eu me apaixonei pela produção, por Mark e Dan, e pelas meninas. Foi muito bom. E então, quando me ofereceram o papel, eu fiquei como “Isso é realmente maravilhoso. Eu não posso esperar para começar isso”.

C: Quando você faz uma história supernatural como essa, você tenta focar mais nos aspectos humanos disso?
DS: Bem, foi muito fácil para nós porquê a humanidade nos nossos vampiros está muito presente e evidnete. Mas algumas dessas coisas são bem surreais, como a magia do fogo, eu adoro fazer isso. É a minha coisa favorita. Quando você deixa sua imaginação voar com você. Quando você lê “Christian levanta as mãos e o fogo saí delas”, o resto disso, você faz com a mente. É ótimo. Eu gosto de fazer esse tipo de coisa.

C: Você estava animado para ver como a produção final ficou?
DS: Sim, eu estava muito animado. Eu fiquei como “Por favor, não me deixem parecer estúpido. Meu fogo parece estúpido? Sim, parece! M*rda!” Não, isso foi legal. Eu estava muito, muito feliz com isso. Quando eles vieram para fazer regravações, Dan e Mark disseram que eles estavam trabalhando na cena final e eles disseram que ficou ótima. E então, eu vi isso e achei que ficou muito legal. Eu fiquei desapontado que nós não fizemos muito fogo. Os acrobatas estavam falando sobre colocar minhas mãos no fogo pela última cena, com aquele gel especial que eles usam. Você pode ficar com as mãos no fogo por 20 ou 30 segundos, antes que se espalhe. E então, eles disseram não. Eu acho que é porquê sou muito desajeitado. Eu genuinamente acho que eles ficaram como “Não, Dom irá se matar ou matar outra pessoa. Não podemos nos arriscar. Bem, apenas faça isso com CGI”.

C: Porquê tem muitas outras histórias de vampiros por aí, foi importante para você que essa seja um pouco diferente?
DS: Sim. Nós temos um elemento adolescente normal nisso, também. O que é interessante nisso, é que não acontece comumente em filmes de vampiro, é que não tem coisas de fora vindo para juntar-se ao nosso mundo. São pessoas que estão sendo adicionadas e bem-vindas para um mundo que já está em progresso. Nós sabemos que somos vampiros. Nós viemos com isso. Nós nascemos vampiros. Isso vem sendo a nossa vida, e nós estamos muito, muito acostumados a isso. A academia é bem normal, do nosso ponto de vista. É onde o naturalismo do colegial entra. Por quê nós temos os mesmos problemas que as crianças normais, indo ao colegial? Eles se desenvolvem naturalmente.

C: Quando você percebeu quão populares os livros são?
DS: Muito recentemente. Eu estava na turnê de divulgação quando isso começou a me dar na telha porquê nós estávamos conhecendo os fãs. Eles vinham para ganhar autógrafos, e nós vimos quão apaixonadas essas pessoas eram. Enquanto eu estava filmando, eu tentava não focar nisso. Pode ser pressionante, então eu tentei ignorar isso. E então, eu comecei a conhecer essas pessoas. Você pode dizer “best-selling novel” até que você está azul, mas quando você conhece pessoas que você gosta, “Isso é real”. Tem milhares de pessoas que realmente se importam com esse filme e com os livros. Eu já disse isso, mas nós apreciamos muito que essas pessoas estão atrás da gente. É uma coisa que anda de mão dada com a fama. Eu nunca fui interessado em ser famoso. Eu gosto de atuar. É importante para mim. Mas ao mesmo tempo, ter essas pessoas vindo até você e pedindo autógrafos ou fotos, ou qualquer coisa, elas, basicamente, dizem que apreciam o que você faz, e elas acham que você está fazendo um bom trabalho. É um grande elogio para mim. É como eu estou tentando aguentar isso.

C: Era importante para você, que se você iria interpretar um personagem como Christian, que ele fosse esse inesperado bady boy?
DS: Ele é também apaixonado, leal e corajoso. Mas não, não muito. Se me fosse oferecido um dos outros personagens, eu o interpretaria, também. É um grande projeto que eu queria fazer parte. Honestamente, eu estava mais adequado para Christian, e esperançosamente, fiz um bom trabalho. Mas, o personagem não é necessariamente importante. Eu acho que seria bem interessante interpretar o personagem mais surreal que eu possivelmente consigo, e voltar ao normal. Eu quero uma gama diversificada de diferentes pessoas debaixo da minha cintura. É o que eu espero fazer com a minha carreira.

C: Foi divertido trabalhar com um elenco que tem a sua idade, aproximadamente, e também ter atores como Gabriel Byrne, Joely Richardson e Olga Kurylenko?
DS: Sim, foi bastante inspirante, ter pessoas assim no set. A maioria do elenco é bem nova, então nós olhamos para pessoas como Gabriel, Joely e Olga, que estão trilhando o seu caminho, bem sucedidamente, pela sua carreira. Eu quase fui pego, assistindo Gabriel e Olga atuando. Eu arruinei várias vezes assistindo eles e não fazendo o que devia. Eu esqueci que estava fazendo um filme. Eles são todos ótimos. Joely foi amável. Ela apenas esteve lá por um dia, e ela tomou um tempo para me levar para o lado e ter certeza que se apresentou, o que foi muito, muito legal. Eu encontrei Gabriel várias vezes, e ele foi muito legal. Ele é um homem bom. E o mesmo com Olga, também. Mas eu fiquei um pouco envergonhado com Olga. Ela é muito bonita, então fiquei com tímido. Ela tem presença. É uma loucra. Foi maravilhoso, ter pessoas assim no set.

C: Como foi trabalhar com Zoey Deutch e Lucy Fry?
DS: Foi bom. Especialmente quando você está trabalhando tão perto com pessoas e você tem que desenvolver uma intensa relação, é bom quando você tem um relacionamento com eles. E eu tenho isso com as duas, Zoey e Lucy. É ótimo trabalhar com pessoas que você se sente confortável e que você pode dizer ou fazer qualquer coisa perto delas.

C: Você sabe o que fará no futuro?
DS: Eu recebi uma oferta para participar de um filme, mas eu não posso dizer muito sobre isso porquê nós ainda não assinamos os contratos. E também tem algo mais, mas eu não posso falar disso também. Eu não estou procurando por nada, em particular. Minha equipe está evitando que eu interprete outro vampiro imediatamente. E não é porquê eu não gostei de fazer isso, mas porquê poderiam me classificar assim pelo resto da minha carreira. Então, é importante que eu fique longe de interpretar um vampiro o quanto eu puder. Eu também não quero ir de interpretar um vampiro para interpretar um lobisomem. Seria ótimo fazer um filme de época, ou algo em um mundo de guerras, ou algo natural e surreal em jeitos diferentes. Eu só quero fazer algo diferente. Eu nunca me oponho a nada. Meus agentes e meus empresários são muito bons em conseguir coisas que eles acham que eu seria bom fazendo e que eu responderia bem, e isso inclui teatro, TV e filme. Qualquer um desses, se o material for bom para mim, então eu faço.