Sisi Stringer, nossa Rose Hathaway na nova série de Vampire Academy, falou sobre o drama e mais em uma entrevista exclusiva para a Girls United. Confira a tradução abaixo!

Quer o drama do ensino médio e o romance proibido de Crepúsculo e 90210 (N/T Barrados no Baile), mas com a fantasia e maravilha do Clube das Winx e First Kill? Bem, uma certa plataforma de streaming pode ter exatamente o que você precisa.

Criada por Julie Plec e Marguerite MacIntyre, ambas notáveis ​​por seu trabalho em Vampire Diaries da CW, estrelado por Nina Dobrev e Kat Graham, a mais recente série Peacock traz toda a fantasia, drama e romance para o mundo ficcional dos vampiros onde o sistema de classes sociais é rigoroso e o treta é grande. Embora Vampire Academy tenha sido transformado em um filme em 2014, estrelado por Zoey Deutch como Rose, a estrela de Mortal Kombat, Sisi Stringer, agora está assumindo a liderança como uma talentosa mulher negra, com um poder no qual vale a pena afundar seus dentes.

Fã dos livros originais, Academia de Vampiros, foi óbvio para Stringer que ela queria participar da adaptação da Peacock para o papel de Rose Hathaway. À medida em que o processo de audição avançava, a estrela australiana de 25 anos sentia-se cada vez mais perto de seu próximo papel dos sonhos. “Eu estou tipo, ‘Eu posso realmente ser capaz de fazer isso. Isso realmente pode acontecer comigo.’”, disse. Após algumas leituras de química, nas quais Stringer disse que ela se saiu “muito, muito bem”, ela continuou a rezar para conseguir o papel pelo qual estava na disputando.

Avançando para às 4:00 da manhã, as orações de Stringer foram respondidas. “Gritei, chorei e dancei e o resto é história”, disse ela ao Girls United com um sorriso.

Antes da estreia da temporada desta noite com quatro episódios, Girls United conversou com Stringer sobre a vida nos bastidores, a representação autêntica em Vampire Academy e os doces Tweets que ela recebe de uma jovem negra sobre seus papéis.

Girls United: Como seu papel em Mortal Kombat como Mileena preparou você para seu papel como Rose em Vampire Academy?

Sisi Stringer: Ah, muito. Obviamente, nós lutamos muito na série e ter essa experiência foi muito útil e fundamental. No entanto, devo dizer que, por causa de Mortal Kombat, eu estava confiante demais. No primeiro dia eu entrei lá e pensei: ‘Pessoal, eu consigo. Nem se preocupem’, depois fracassei. Eu caí de cara dia após dia. Estou muito feliz que, desses sete meses, eu consegui fazer nos últimos dois, então fiquem animados para assistir. No mais, tudo foi feito pela equipe de dublês, pela edição e essas coisas.”

GU: Estamos vendo mulheres negras em papéis bem poderosos. Nós vimos você em Mortal Kombat e agora estamos vendo você em Vampire Academy. Vimos Ella Balinska na nova série Resident Evil.

Stringer: “Definitivamente, nem sempre somos incluídas nessas produções de fantasia. Ter negros no novo Senhor dos Anéis deixou as pessoas irracionalmente zangadas porque há tantas pessoas no show que foram racializadas. Obviamente, tivemos reações e críticas racistas, mas a maioria das pessoas que respondem a isso, respondem com compaixão e compreensão e são muito acolhedoras e encorajadoras. Mesmo que haja muitos comentários negativos e porcarias racistas, os verdadeiros fãs estão lá para você e eles vão te proteger e eles vão torcer por você. Recebi cartas no Twitter e coisas de garotinhas negras dizendo: ‘Nunca me vi em um papel como esse e isso significa muito para mim. Ver você sendo uma personagem forte e arrasando e todas essas coisas, é inspirador e me faz sentir melhor.’

“Sou uma grande defensora da representatividade. Não vou me aprofundar nisso agora, mas digamos que eu possa recitar um ensaio inteiro sobre o porquê é importante. Estou muito feliz por fazer parte de algo assim, que é tão autêntico. Temos representação queer no programa, o que é sempre muito importante para todos nós. Diferentes pessoas, diferentes tipos de corpos, diferentes pontos fortes e fracos, então é um elenco muito bonito e diversificado, mas de uma maneira autêntica, em vez de ser um tokenismo.” (N/T tokenismo é personagem superficial só pra dizer que tem representatividade).

GU: Quais foram algumas de suas memórias favoritas enquanto filmava Vampire Academy?

Stringer: “Tenho muitas lembranças favoritas, mas digamos que meu último dia com Kieron, foi uma das lutas finais da série. Foi a grande luta final, a luta do herói. Não sei o que era, mas naquele dia estávamos na mesma página e na mesma onda. Estávamos realmente em sintonia um com o outro. Nas últimas cenas do dia estávamos filmando a luta final e muitas coisas malucas aconteceram, mas eu acertei nessa luta. Eu absolutamente esmaguei essa luta. Foi fantástico. Estou fazendo todos os meus truques, girando, chutando, esfaqueando. Na última tomada, eu fui com tanta força e, obviamente, acidentes acontecem, que a estaca voou da minha mão, mas foi uma tomada tão boa que continuei.

Eu ainda estava fazendo os movimentos da estaca, mas não tinha o adereço, porém estava tão consciente disso que eu escondi meu corpo para que não parecesse que eu não tinha minha estaca e, de alguma forma, tudo se encaixou. As coisas simplesmente fluíram e eu estava tão orgulhosa disso. Então os dublês nos deram luvas de boxe personalizadas com o logotipo da Vampire Academy e os nomes dos nossos personagens e todos choraram. Foi bonito. Os dublês, eles realmente fizeram isso e, sem eles, não teríamos nada.”

GU: Quais são alguns dos mitos e equívocos mais comuns que você já ouviu falar sobre vampiros?

Stringer: “Bem, todas as leis são diferentes, certo? Crepúsculo com o brilho, normalmente um vampiro explodiria em chamas, mas não, ele fica tipo, ‘Esta é a pele de um assassino, Bella’, e ele parece um diamante. Cada versão de cada história é diferente. Eu realmente gosto da maneira que a [autora] Richelle Mead criou este mundo, porque existem diferentes tipos de vampiros e também o mundo existe fora do mundo humano. Como [Daniela Nieves] estava dizendo antes, geralmente, as séries de vampiros são estruturadas e baseadas no relacionamento dos vampiros com os humanos, se escondendo, garantindo que eles não sejam descobertos, se alimentando e todo esse tipo de coisa. Porque vivemos em um mundo totalmente de vampiros, de uma forma ou de outra, é uma dinâmica totalmente distinta. Por causa disso, a história se desenvolve de uma forma diferente, o que é muito legal de se ver. Acho que é isso que nos diferencia.”

GU: Quais foram alguns dos seus filmes e programas favoritos de terror e fantasia?

Stringer: “Terror, fantasia. Quer saber? É meio confuso, mas quando eu era criança, eu adorava terror. O sangue, o gore, a violência, tudo isso. Eu adorava ter medo. Então eu cresci e percebi que essa é, realmente, a realidade do mundo e que essas coisas não acontecem apenas na fantasia. Não consigo mais assistir terror. Não posso. Não consigo mesmo.”

GU: O que podemos esperar da primeira temporada de Vampire Academy, e quais são suas esperanças de como o público a receberá?

Stringer: “Espero de tudo, porque uma série seria chata se fosse apenas um conteúdo. Há tantas coisas e eu realmente amo, temos tudo de ação. E não é apenas ação quando as pessoas estão realmente lutando na vida real. É também o tipo de ação que você vê quando as pessoas estão treinando para lutar. É um pouco diferente e é muito legal ver isso focado em amor, romance e paixão. No centro está esse lindo tipo de alma gêmea, da amizade feminina, que é lindo de ver. Você não vê com frequência com triângulos amorosos e figurinos incríveis. Obrigado, Sonya Grande pelos figurinos maravilhosos.

“Estávamos filmando literalmente em um castelo e eles construíram todo esse set em um monastério na Espanha. É tudo muito prático e você consegue ver esses belos locais, a maneira como eles fizeram tudo e a forma como representam esteticamente a diferença nas aulas também. A realeza, os da não-realeza, os dampiros e tudo. Como todos fizeram um trabalho incrível, há muito que você pode encontrar e desfrutar em nossa série. Você pode chorar, rir, ficar com raiva, odiar alguns personagens, mas é isso que queremos, mas, por favor, não me odeie ou ficarei chateada.”