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Silver Shadows: Capítulo 1 Traduzido
06 maio 2014

Hoje o site da Richelle Mead liberou o primeiro capítulo de Silver Shadows, o novo livro da série Bloodlines (spinoff de Vampire Academy). O livro será lançado no dia 29 de julho de 2014 e já pode ser comprado antecipado. Aproveitem o primeiro capítulo traduzido!

Silver Shadows – Capítulo 1

Sidney

Eu acordei para a escuridão.

Isso não era nenhuma novidade, visto que venho acordando para a escuridão nos últimos… bem, não sabia quantos dias. Poderia ser semanas ou até meses. Eu perdi a noção do tempo nesta pequena e gelada cela, com apenas um duro chão de pedra como cama. Meus captores me mantiveram acordada ou dormindo, a seu critério, com a ajuda de alguma droga que deixou impossível a contagem dos dias. Por um tempo, eu tive certeza de que estavam deslizando-o para mim pela água ou comida, então entrei em greve de fome. A única coisa que consegui foi uma alimentação forçada – algo que nunca, nunca quero experimentar novamente – e nenhuma escapatória da droga. Eu finalmente compreendi que estavam colocando-a através do sistema de ventilação, e diferentemente da comida, eu não poderia entrar em greve de ar.

Por um tempo, tive a ideia fantástica de que eu poderia acompanhar o tempo através do meu ciclo menstrual, a maneira como as mulheres das sociedades primitivas se sincronizavam pela lua. Meus captores, proponentes de limpeza e eficiência, tinham até provido produtos de higiene feminina para quando a hora chegasse. O plano falhou também, entretanto. Sendo abruptamente afastada das pílulas de controle de natalidade na hora da minha captura resetou todos os meus hormônios e jogou meu corpo em ciclos irregulares que tornou impossível medir qualquer coisa, especialmente quando combinado com minha falta de sono. A única coisa da qual poderia ter certeza era de que não estava grávida, o que foi um grande alívio. Se eu tivesse o filho de Adrian para me preocupar, os Alquimistas teriam poder ilimitado sobre mim. Mas era apenas eu neste corpo e eu poderia aguentar o que quer que me jogassem. Fome, frio. Não importava. Eu me recusava a deixá-los me quebrar.

“Você pensou sobre os seus pecados, Sydney?”

A voz metálica e feminina reverberou pela pequena cela, parecendo vir de todas as direções de uma vez. Eu me puxei até uma posição sentada, puxando minha áspero túnica para os joelhos. Mais um hábito que qualquer coisa. A peça sem mangas era fina como um papel e não oferecia calor algum. A única coisa que provia era um senso de modéstia psicológico. Eles o haviam me entregado a meio caminho do meu cativeiro, dizendo ser um gesto de benevolência. Na realidade, eu acho que os Alquimistas apenas não conseguiriam lidar comigo lá nua, especialmente quando eles viram que não conseguiriam o que esperavam comigo.

“Eu dormi” eu disse, sufocando um bocejo “Sem tempo para pensar”. A droga no ar parecia me deixar sempre sonolenta, mas eles também me mandavam algum estimulante que desse certeza de que eu ficaria acordada quando eles queriam, não importava o quão cansada eu estivesse. O resultado era que eu nunca estava completamente descansada – já que essa era sua intenção. Guerra psicológica funcionava melhor quando a mente estava cansada.

“Você sonhou?” perguntou a voz. “Você sonhou com redenção? Você sonhou com como seria ver a luz novamente?”

“Você sabe que não.” Eu estava estranhamente falante hoje. Eles me faziam essas perguntas todo o tempo, e algumas vezes eu apenas ficava em silêncio. “Mas se você quiser para de me alimentar com aquele sedativo por um tempo, talvez eu durma realmente e tenha sonhos para que possamos conversar sobre.

Mais importante, tendo uma noite de verdade que fosse livre das drogas significava que Adrian seria capaz de me contatar nos meus sonhos e me ajudar a sair desse buraco do inferno.

Adrian.

Ele era a razão de eu ser capaz de sobreviver nesta prisão.

E ele também era a razão de eu estar aqui em primeiro lugar.

“Você não precisa do seu subconsciente para lhe dizer o que seu consciente já sabe.” A voz me disse. “Você está contaminada e impura. Sua alma está envolta em trevas e você pecou contra o seu próprio tipo.”

Eu suspirei para esta velha retórica, e mudei de posição tentando ficar mais confortável, embora fosse uma batalha perdida. Meus músculos estavam em um estado eterno de rigidez há anos já. Não havia nenhum conforto em ser encontrada nesta situação.

“Deve te entristecer” a voz continuou “saber que você quebrou o coração de seu pai.”

Essa era uma nova abordagem, uma que me pegou de baixa guarda o suficiente para responder sem pensar “Meu pai não tem coração.”

“Ele tem, Sydney. Ele tem.” A não ser que estivesse errada, a voz soou um pouco satisfeita por ter me atingido. “Ele lamenta muito a sua queda. Especialmente quando você se mostrava uma promessa para nós e nossa luta contra o mal.”

Eu deslizei mais para que pudesse me encostar à parede rudemente cortada. “Bem, ele tem uma outra filha que é muito mais promissora agora, então tenho certeza de que ele irá superar.”

“Você quebrou o coração dela também. Ambos estão mais aflitos do que você possa imaginar. Não seria bom se você se reconciliasse com eles?”

“Você está me oferecendo esta chance?” Perguntei cautelosamente.

“Nós temos lhe oferecido esta chance desde o começo, Sydney. Apenas diga as palavras, e iremos começar alegremente seu caminho para a redenção.”

“Você está dizendo que isto não foi parte?”

“Isto foi parte do esforço para te ajudar a limpar sua alma.”

“Certo” eu disse. “Ajudando-me através de fome e humilhação.”

“Você quer ver sua família ou não? Não seria legal sentar e conversar com eles?”

Eu não respondi e ao invés tentei entender que jogo estava sendo jogado. A voz havia me oferecido muitas coisas ao meu cativeiro, a maioria deles objetos de conforto – calor, cama macia, roupas de verdade. Havia sido oferecida outras recompensas também, como o colar de cruz que Adrian havia feito para mim e comida de longe mais substancial e apetitosa que a sopa de aveia com a qual me deixavam viva. Eles até tentaram me deixar tentada com o último canalizando aroma de café. Alguém – possivelmente da família que se importa tanto comigo – deve tê-los dado pistas de minhas preferências.

Mas isso… a chance de ver e falar com as pessoas era algo totalmente novo junto. Admitidamente, Zoe e meu pai não eram exatamente o topo da minha lista de quem gostaria de ver agora, mas era o alcance maior daquilo que os Alquimistas estavam me oferecendo que me interessava: uma vida fora desta cela.

“O que eu teria que fazer?” Eu perguntei.

“O que você sempre soube que teria que fazer,” respondeu a voz. “Admitir sua culpa. Confessar seus pecados e admitir que você está pronta para se redimir.”

Eu quase disse, Eu não tenho o que confessar. Foi o que eu disse a eles centenas de vezes antes disso. Talvez até milhares de vezes. Mas eu ainda estava intrigada. Encontrar outras pessoas significava que eles teriam que parar de envenenar o ar… certo? E se eu pudesse escapar disso, poderia sonhar…

“Eu digo essas palavras, e eu posso ver minha família?”

A voz estava irritantemente condescendente “Não imediatamente, é claro. Terá que ser merecido. Mas você estará apta a seguir para o próximo estado de sua recuperação.”

“Reeducação,” eu disse.

“Seu tom faz parecer algo ruim,” disse a voz “Nós fazemos isso para ajudar você.”

“Não, obrigada.” Eu disse. “Estou começando a me acostumar com esse lugar. Uma pena deixa-lo.”

Isso, e eu sabia que reeducação era onde a verdadeira tortura começaria. Claro, talvez não seja um desafio físico como este, mas era onde eles são mais afiados no controle da mente. Essas condições difíceis foram configurações, para que eu me sinta fraca e indefesa, então eu seria suscetível quando eles tentarem alterar minha mente na reeducação. Para que eu ficasse grata e agradecesse a eles por isso.

E, no entanto, eu não conseguia afastar esse pensamento mais uma vez, que se eu saísse daqui, eu poderia estar em uma posição para dormir e sonhar normalmente de novo. Se eu pudesse fazer contato com Adrian, tudo poderia mudar. No mínimo, eu saberia que ele estava bem… se eu sobrevivesse a reeducação em si. Eu poderia fazer suposições para o tipo de manipulação psicológica que eles tentariam em mim, mas não tinha certeza. Será que eu o suportaria? Eu poderia manter minha mente intacta, ou se eles me voltariam contra todos os meus princípios e entes queridos? Esse era o risco de deixar esta cela. Eu também sabia que os Alquimistas tinham drogas e truques para fazer seus comandos “grudarem”, por assim dizer, e embora eu provavelmente estivesse protegida contra eles, graças ao uso habitual de magia antes eu ter sido presa, o medo de que eu ainda poderia ser vulnerável me assustava. A única forma certeira que eu conhecia para se proteger contra a compulsão deles foi através de uma poção que eu tinha feito uma vez e utilizada com sucesso em um amigo, mas não em mim mesma.

Outras reflexões foram colocados em espera enquanto eu sentia fadiga me inundar. Aparentemente, essa conversa tinha acabado. Eu sabia o suficiente agora para não lutar e me estiquei no chão, deixando o sono grosso, sem sonhos me inundar, enterrando pensamentos de liberdade. Mas antes que a droga me derrubasse, eu disse o nome dele na minha mente, usando-o como uma referência para me manter forte.

Adrian…

Acordei em um tempo indeterminado depois e encontrei comida na minha cela. Foi o mingau de costume, algum tipo de cereal quente de caixa que provavelmente foi fortificado com vitaminas e minerais para manter a minha saúde elevada, tal como era. Chamá-lo de “cereal quente” pode ter sido generoso, no entanto. “Morna” era mais adequado. Eles tiveram que fazê-lo tão não apetitosa quanto possível. Sem gosto ou não, eu comia automaticamente, sabendo que eu precisava manter a minha força para quando eu saísse daqui.

Se eu sair daqui.

O pensamento traidor surgiu antes que eu pudesse impedi-lo. Era um medo antigo que incomodava nas beiradas, a possibilidade aterrorizante que eles poderiam me manter aqui para sempre, que eu nunca iria ver qualquer uma das pessoas que eu amava de novo – sem Adrian, sem Eddie, sem Jill, sem qualquer um deles. Eu nunca iria praticar magia novamente. Eu nunca leria um livro de novo. Esse último pensamento particularmente me atingiu forte hoje, porque tanto quanto sonhar acordada com Adrian me carregava através dessas horas escuras, eu teria matado para ter algo tão banal quanto um romance qualquer para ler. Eu teria me contentado com uma revista ou panfleto. Qualquer coisa que não fosse escuridão e aquela voz.

Seja forte, eu disse a mim mesma. Seja forte para si mesma. Seja forte para Adrian. Ele faria menos para você?

Não, ele não faria. Onde quer que estivesse, se ele ainda estava em Palm Springs ou tinha se mudado, eu sabia que Adrian nunca desistiria de mim, e eu tinha que corresponder. Eu tinha que estar pronta para quando estivermos juntos. Eu tinha que estar pronta para quando estivermos reunidos.

Centrum permanebit. As palavras latinas brincaram na minha mente, fortalecendo-me. Traduzido, elas significava, “O centro vai permanecer” e eram um verso de um poema que Adrian e eu tínhamos lido. Nós somos o centro agora, pensei. E eu e ele iremos permanecer, não importa o quê.

Eu terminei minha refeição escassa e em seguida tentei fazer uma lavagem rápida na pequena pia no canto da cela, sentindo o meu caminho no escuro para onde existia um pequeno banheiro. Um verdadeiro banho ou ducha estava fora de questão (embora eles tivessem usado isso como isca antes também), e eu tive que me limpar diariamente (ou o que eu achava que era diariamente) com uma toalha áspera e água fria que cheirava a ferrugem. Era humilhante, sabendo que eles estavam assistindo com suas câmeras de visão noturna, mas ainda era mais digno do que ficar sujo. Eu não lhes daria essa satisfação. Eu permaneceria humana, mesmo que isso fosse a própria questão sobre o que eles estavam me questionando.

Quando eu estava limpa o suficiente, eu me enrolei de volta contra a parede, os meus dentes batendo enquanto a minha pele molhada tremia no ar frio. Será que eu nunca ficaria quente de novo?

“Falamos com seu pai e sua irmã, Sydney”, disse a voz. “Eles ficaram tão tristes em saber que você não queria vê-los. Zoe chorou.”

Internamente, eu estremeci, lamentando que eu tinha participado da última vez. A voz agora pensava que esta tática familiar teve alguma influência sobre mim. Como eles poderiam pensar que eu gostaria de me relacionar com as pessoas que tinham me prendido aqui? A única família que eu talvez poderia querer ver – minha mãe e minha irmã mais velha – provavelmente não estavam na lista de visitantes, especialmente se o meu pai tinha começado o seu caminho em seus processos de divórcio. Esse resultado na verdade era algo que eu teria gostado de ouvir falar, mas de jeito nenhum eu deixaria escapar isso.

“Você não se arrepende da dor que causou a eles?”, perguntou a voz.

“Eu acho que Zoe e papai devem lamentar a dor que me causaram, “ eu rebati.

“Eles não queriam causar-lhe dor.” A voz estava tentando ser calmante, mas principalmente eu queria dar um soco em quem estava por trás disso – e eu não era o tipo de pessoa geralmente dada à violência. “Eles fizeram o que fizeram para ajudá-la. Isso é tudo o que estamos tentando fazer. Eles adorariam a chance de falar com você e explicar por si mesmos”.

“Tenho certeza de que sim”, eu murmurei. “Se você falou com eles mesmo.” Eu me odiava por me envolver com meus captores. Este foi o máximo que eu tinha falado com eles há algum tempo. Eles tinham que estar adorando.

“Zoe nos perguntou se estaria tudo bem se ela lhe trouxesse um vanilla latte sem gordura quando ela visitasse. Dissemos a ela que estaria. Estamos todos dentro para uma visita civilizada, para que você possa se ​​sentar e realmente falar, para que sua família e especialmente a sua alma possam se curar.”

Meu coração batia rápido, e não tinha nada a ver com a atração de café. A voz estava confirmando mais uma vez o que tinha sido sugerido antes. Uma visita real, sentada, tomando café… que tinha que acontecer fora desta cela. Se qualquer coisa dessa fantasia fosse mesmo verdade, não havia nenhuma maneira de que iriam trazer o meu pai e Zoe aqui – não que vê-los fosse o meu objetivo. Sair daqui era. Eu ainda afirmava que eu poderia ficar aqui para sempre, que eu poderia aguentar o que lançassem em mim. E eu podia. Mas o que eu estava realizando? Tudo o que se mostrou foi a minha própria resistência e rebeldia, e enquanto eu estava orgulhosa dessas coisas, eles não estavam me deixando mais perto de Adrian. Para chegar ao Adrian, para ter o resto dos meus amigos… Eu precisava sonhar. Para sonhar, eu precisava ficar longe desta existência drogada.

E não apenas isso. Se eu fosse a algum lugar que não fosse uma pequena cela escura, eu talvez poderia ser capaz de trabalhar em magia novamente. Eu poderia ter uma pista sobre onde no mundo eles tinham me levado. Eu poderia ser capaz de me libertar.

Mas primeiro eu tinha que sair desta cela. Eu pensei que eu era corajosa em ficar aqui, mas, de repente, eu me perguntava se sair era o que realmente testaria minha coragem.

“Você gostaria disso, Sydney?” A menos que eu estivesse enganada, havia uma ponta de animação na voz – quase uma ânsia – que contrastava com o tom altivo e arrogante que eu tinha aprendido a me acostumar. Eles nunca despertaram tanto interesse de mim. “Gostaria de começar os primeiros passos para purgar sua alma – e ver a sua família?”

Há quanto tempo eu definhava nesta cela, entrando e saindo de uma consciência agitada? Quando eu senti o meu torso e braços, eu poderia dizer que eu tinha perdido uma quantidade considerável de peso, o tipo de perda de peso que levava semanas. Semanas, meses… Eu não tinha idéia. E enquanto eu estava aqui, o mundo se estava girando sem mim – um mundo cheio de pessoas que precisavam de mim.

“ Sydney?”

Não querendo parecer ansiosa demais, eu tentei enrolar. “Como é que eu sei que posso confiar em você? Que você vai me deixar ver a minha família se eu… começar esta viagem?”

“Maldade e trapaça não são os nossos caminhos”, disse a voz. “Nós confiamos na luz e na honestidade.”

Mentirosos, mentirosos, pensei. Eles haviam mentido para mim durante anos, dizendo-me que boas pessoas eram monstros e tentando ditar a maneira que eu vivia a minha vida. Mas isso não importava. Eles poderiam manter sua palavra ou não sobre a minha família.

“Eu teria… uma cama de verdade?” Eu consegui fazer a minha voz engasgar um pouco. Os Alquimistas tinham me ensinado a ser uma excelente atriz, e agora eles veriam seu treinamento colocados em ação.

“Sim, Sydney. A cama de verdade, roupas de verdade, comida de verdade. E as pessoas com quem falar – as pessoas que vão ajudá-la se você só vai ouvir”.

Essa última parte selou o acordo. Se eu fosse para ser colocada regularmente em torno de outros, com certeza eles não poderiam continuar drogando no ar. Como era, eu podia sentir-me ficar especialmente alerta e agitada agora. Eles estavam injetando aquele estimulante, algo que me faria ansiosa e querer agir precipitadamente. Foi um bom truque em uma mente gasta e frágil, e ele estava funcionando – apenas não como eles tinham esperado.

Por força do hábito, eu coloquei minha mão sobre minha clavícula, tocando uma cruz que não estava mais lá. Não deixe que eles me mudem, eu orei em silêncio. Deixe-me manter minha mente. Deixe-me suportar tudo o que há para vir.

“Sydney?”

“O que eu tenho que fazer?”, perguntei.

“Você sabe o que tem que fazer”, disse a voz. “Você sabe o que você tem de dizer.”

Movi minhas mãos para o meu coração e minhas próximas palavras internas não eram uma oração, mas uma mensagem silenciosa para Adrian: Espere por mim. Seja forte, e eu vou ser forte também. Eu vou lutar para escapar de tudo o que eles têm reservado. Eu não vou  esquecê-lo. Eu nunca vou virar as costas para você, não importa quais mentiras eu terei de dizer a eles. Nosso centro irá permanecer.

“ Você sabe o que você tem de dizer”, a voz repetiu. Estava praticamente salivando.

Limpei a garganta. “Pequei contra a minha própria espécie e deixei minha alma se tornar corrompida. Estou pronta para ter a escuridão purgada”.

“E quais são os seus pecados?” A voz exigia. “Confesse o que você fez.”

Isso foi mais difícil, mas eu ainda consegui manejar as palavras. Se isso me levasse para mais perto de Adrian e da liberdade, eu puderia dizer qualquer coisa.

Eu respirei fundo e disse: “Eu me apaixonei por um vampiro.”

E assim, eu fui cegada pela luz.

Fonte