BEM-VINDOS A SUA PRIMEIRA FONTE DE VAMPIRE ACADEMY NO BRASIL

Problemas Sanguinários na Escola por The New York Times
12 fevereiro 2014

A sessão do The New York Times trouxe um breve artigo sobre Vampire Academy e, claro, nós o traduzimos para vocês! Confira abaixo.

Problemas Sanguinários na Escola

‘Vampire Academy’, um filme baseado na série de Richelle Mead

A linhagem familiar para o filme adolescente “Vampire Academy” pode passar pelo “Drácula”, mas a política de reciclagem é estritamente de “Frankenstein.” Dirigido por Mark Waters e escrito por Daniel Waters, seu irmão, esse gênero retoma com uma pitada de “Harry Potter” e uma xícara de “Garotas Malvadas”, diversos elementos de aventuras adolescentes, monstros de filmes, histórias de patricinhas e recombina partes emprestadas, transformando em um conto sem surpresa familiar. O que é surpreendente é que enquanto o conjunto de retalhos fica horrível em alguns lugares, em outros as peças mostraram tamanho sinal de vida.

Baseado na série jovem-adulta imparável de Richelle Mead, o filme usa os melhores e mais rentáveis componentes da mitologia vampiresca e a repropõe para um objetivo final mais palpável. Têm-se presas, sangue e morte aqui, mas também muito drama, rivalidades de escola e caras super fofos com corte de cabelos angustiantes. Os vampiros bons, os Moroi, podem beber sangue, mas eles também são mágicos e, ridiculamente mortais. Eles podem andar ao Sol, apesar de que ter luvas, sombras e um guarda-sol são de grande ajuda. Os Moroi não são como as plantas exóticas da sua bisavó da Transilvânia, deslizando como a névoa pelas janelas abertas à noite: Eles são verdadeiramente modernos, tipos civilizados que sabem de suas necessidades sanguíneas e a saciam através de humanos voluntários com uma facilidade que se equivale a um bar de sucos.

A história é centrada nas melhores amigas adolescentes Rose (Zoey Deutch) e Lissa (Lucy Fry), que são ligadas pelo sangue e pelos artifícios da narrativa. Rose é metade humana e metade vampira, chamada Dhampir, e é uma guardiã em treinamento para Lissa, uma princesa Moroi. Quando o filme inicia, Rose e Lissa estão na pior, pois algum tempo antes haviam fugido da escola, Academia São Vladimir, por conta de alguma ameaça complicada. Elas logo são levadas de volta para a escola por caras vestidos de preto, incluindo um garanhão com um rabo de cavalo, Dimitri (o atraente Danila Kozlovsky), e logo depois contra um bando de vampiros maus. Esses são os vilões residentes, os Strigoi, seres imortais que com seus olhos vermelhos – que sugerem restos de efeitos especiais baratos. Os Strigois são problema, mas bem menos uma das outras crianças na escola.

Tem mais, apesar de que os detalhes da novela sobre quem fez o que e o porquê ser estereotipada e sem envolvimento. Mark Waters (que dirigiu “Garotas Malvadas” e “Sexta-feira Muito Louca”; Daniel escreveu “Heathers”) não pareceu muito interessado com as partes sobrenaturais de “Vampire Academy”, claramente não tinha o orçamento para fazer o mínimo do hocus-pocus onde havia mágica. Ele não fez muito com a câmera, mas ele manuseia o material com uma irreverência em um piscar de olhos que faz o filme seguir por si só. E como o Senhor Waters fez no passado, ele traz um notável e simpático toque com sua forma de lidar com os atores jovens, especialmente senhorita Deutch e senhorita Fry, mas também Sarah Hyland como a deslocada da escola e Dominic Sherwood, regulando o obscuro, o remorso e a beleza.