BEM-VINDOS A SUA PRIMEIRA FONTE DE VAMPIRE ACADEMY NO BRASIL

Lucy Fry para ReelLifeWithJane – ‘É bom ser uma princesa vampira.’
27 fevereiro 2014

Na entrevista feita pela Reel Life With Jane, Lucy Fry conta um pouco sobre como foi entrar no papel de Lissa e fala mais sobre suas lentes de contato verdes. ” elas deixavam o meu mundo borrado, verde e bolorento”

A atriz australiana Lucy Fry está fazendo seu filme de estreia como Lissa Dragomir, uma vampira princesa da realeza, em “Vampire Academy”. Ela e sua melhor amiga e guardiã, Rose (Zoey Deutch), vão para uma escola para os Moroi (vampiros mortais e pacifistas) e Dhampirs (guardiões metade-vampiro e metade-humano).

Baseado na série de seis livros de Richelle Mead, o filme é dirigido por Mark Waters (“Meninas Malvadas”, “Sexta-Feira Muito Louca”) e escrito pelo seu irmão Daniel Waters (“Batman – O Retorno”, “Atração Mortal”).

Como você entrou no modo: “atuar como princesa e ser majestosa”?
Lucy Fry: Eu fiz muita yoga e fortalecimento muscular para ganhar aquela postura. A postura tinha um papel fundamental tanto quanto aprender o sotaque britânico. Havia algo sobre falar em britânico, que apesar de ser estereotipado, me fazia sentir mais majestosa.
Ela organizou tudo muito bem, de tal forma que eu amei. Tudo foi mais direcionado para que eu conseguisse aquele equilíbrio que uma princesa tem e eu consigo imaginar Lissa crescendo com a sua mãe e pai sempre presentes, (e sendo dita para) sentar corretamente, ter bons modos, manter seus tornozelos cruzados, blá blá blá, absorvendo tudo isso fisicamente.

Foi bom ser uma princesa ou algumas vezes você ficou frustrada por não poder participar das cenas de luta?
Eu queria muito bater nos Strigoi. (Risadas) A melhor coisa de tudo isso é ter os poderes sobrenaturais, os poderes que os Dhampirs não podem ter, então foi muito divertido.

Qual poder você gostaria de ter na vida real?
Lucy Fry: Eu adoraria ter o poder de cura, o poder do espírito. Esse seria o melhor. É tão lamentável o fato de ele trazer todos esses problemas à Lissa, usar esse poder tira uma parte da (força de) Lissa, então é algo muito tóxico, mas eu espero que ela encontre o jeito certo para usar esses poderes sem machucar a si mesma.

Há muitos elementos cômicos no filme que talvez não existam no livro. Isso te atraiu?
Lucy Fry: Dan adicionou muito diálogos engraçados e cheios de humor. O livro tem muito humor e divertimento, mas Dan conseguiu enfatizar tudo isso e deu um toque de “Atração Mortal” que tornou tudo muito, muito brilhante e muito dinâmico. Eu acho que ele fez um ótimo trabalho nisso e ele manteve tudo muito fiel à intenção do livro e ao enredo.

Como você foi escolhida para o elenco?
Lucy Fry: Eu tive meio que uma história de Cinderela para isso. Eu li o roteiro quando estava mochilando pela Inglaterra com uma das minhas melhores amigas e eu amei. Eu amei o foco na amizade e instantaneamente me conectei com a Lissa. Eu pensava, ‘Nossa, ela sente tudo e tem tanta empatia e é tão sensível como eu.’ E eu quando fui à L.A eu estava dormindo no sofá de uma amiga, ainda com a cabeça em minha viagem. Eu fiz a audição e ela não foi filmada, aconteceu em um quarto com o diretor de elenco apenas fazendo cenas com ela. Eu tive respostas muito boas, fui embora e não soube de mais nada.
Após, liguei para o meu empresário e ele me disse que a empresa de produção estava aceitando vídeos gravados por pessoas de todo o mundo, então eu decidi enviar um vídeo, fazendo-o  com minha amiga na sala de estar. Eu enviei e, no outro dia, recebi uma ligação dizendo: você tem um teste amanhã para ‘Vampire Academy.’  Isso significava que eu estava entre as três finalistas, então eu fui.
Eu trabalhei algumas cenas com o Mark de manhã. E eu estava muito animada porque eu amo muito “Meninas Malvadas”. Foi muito, ‘Isso é ótimo, eu consegui trabalhar com o diretor de “Meninas Malvadas.”‘ Eu estava participando mesmo e me divertindo. Eu conheci a Zoey naquele dia, e nós nos divertimos muito trabalhando nas cenas juntas.
Naquela tarde o produtor viu isso e nós interpretamos as cenas. No dia seguinte fomos para esse almoço e eu pensei que seria um teste de personalidade para ver se eu era uma pessoa sã e poderia fazer esse papel sem ficar maluca, mas eu cheguei lá e eles falaram, ‘É um almoço de comemoração. Você conseguiu o papel.’ Eu entrei em choque porque tudo aconteceu muito rápido.

Você conseguiu algumas dicas de atuação com Gabriel Byrne?
Lucy Fry: O que eu amei sobre o jeito que ele atua é o fato de ele ser muito natural. Ele é muito relaxado. Ele anda pelo set agindo com ele mesmo e você não o vê mudando ou trocando de seu lado pessoal para o lado ator. É totalmente sem retalhos, definitivamente isso foi uma ótima coisa para aprender.

Você, Zoey e o resto do elenco têm idades parecidas com as de seus personagens. Isso é uma vantagem?
Lucy Fry: É bom poder nos relacionarmos também. Todas as coisas que eles estão passando são como as que nós passamos no ensino médio. Há tantas brincadeiras de poder e o valor da amizade é a coisa mais importante na vida de uma garota no ensino médio. Você quer que seus amigos estejam lá por você, e essas amizades são muito importantes para você.

Qual foi a parte mais desafiadora em interpretar como Lissa?
Lucy Fry: Provavelmente a coisa mais difícil foi ter que usar lentes de contato, porque elas deixavam o meu mundo borrado, verde e bolorento, então foi um pouco difícil de focar. Por um lado isso me ajudou a entrar na personagem porque os poderes de Lissa tem esse tipo de efeito desorientador nela e ela vê o mundo por uma perspectiva um pouco distorcida, conforme ela fica drogada e é corrompida pelos poderes que ela usa. Então ao invés de lutar contra o embaçado, Mark me disse, ‘Só trabalhe com o embaçado.’