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Entrevista de Zoey Deutch e Danila Kozlovsky para a Interview Russa
29 março 2014

Olá, dhampiros!

Não costumamos postar notícias aqui que não estejam relacionadas diretamente ao mundo criado por Richelle Mead, mas abrimos uma exceção para essa entrevista da Zoey com o Danila para a revista russa Interview. Vale a pena ler porque é rapidinha e muito Zoey e muito Danila. Confiram!

Zoey Deutch perguntou para Danila sobre seus sentimentos, “paixonites” e suas chances de se estabelecer.

Zoey: Academia de Vampiros acabou de estrear em Los Angeles e Dubrovsky chega aos cinemas em um futuro próximo. Diga-me, quem é esse Dubrovsky, é um cara? *Risos” Eu realmente não sei.

Danila: É uma historia clássica. Quer dizer, é baseado em um clássico da literatura russa. Vladimir Dubrovsky é o personagem principal de um livro não terminado escrito por um ótimo poeta e escritor russo – Alexander Pushkin. E, dizendo em um nível escolar, esse filme é uma redação sobre ele. É um drama criminal. A propósito, eu também quero que você me explique algo.

Z: Fala.

D: O que é o “Sonho Americano”? Realmente existe? Se sim, quem o está realizando no EUA?

Z: O “Sonho Americano” é, literalmente, um equilíbrio entre democracia e um bem-estar material. Eu amo meu país, estou orgulhosa dele, mas não tenho cereteza se o “Sonho Americano” ainda existe. Com certeza existe no cinema. E, o que é o cinema para você?

D: Eu acho a parte mais importante é que nos da, pessoas normais/mortais, a oportunidade de criar um milagre real. E para você?

Z: É uma ótima oportunidade de contar historias para estranhos, para alcança-los, afetar suas vidas, elevar seu espírito – é um ótimo talento.

D: E se você tivesse o talento de, digamos, se transformar em animais. Qual você se transformaria?

*Zoey ri*

D: Estou realmente interessado! Você é uma garota vinda de uma fazenda. Você cresceu perto da natureza, cercada de animais. Você é quase um Mogli (personagem da Disney) de Los Angeles. Então, quem você seria se não tivesse nascido como humana?

Z: Bem, na verdade eu sou ativa, móvel, com um humor muito variável, sou muito teimosa, sempre sei o que quero e como conseguir.

D: Parece com um gato.

Z: Pelo outro lado, eu tenho um coração bom, sou amigável, leal e amo comidas gostosas – e isso parece com características de cachorros. Mas se formos fundo, eu acho que não sou uma criatura da terra, sou mais marinha. Golfinho, por exemplo. Eu tenho uma boa imaginação, sou cuidadosa e amo atenção. E, claro, sou muito barulhenta. *Ri muito alto*

D: É verdade. *Risos*

Z: Danila, você consegue sair do personagem? Digo, você volta para casa depois de uma peça ou filmagem – é difícil sair do personagem?

D: Você mais do que ninguém entende que teatro e cinema são trabalhos e vidas simultâneas. Eu tento não misturar coisas profissionais com coisas pessoais. Eu nunca vou para casa como um personagem. Eu não quero que pessoas próximas a mim tenham que sofrer isso. É outra coisa quando meu trabalho dura 24 horas, sem parar. Você pensa sobre um papel, repassa falas com você mesmo, interpreta cenas na sua cabeça e existe um dialogo interno continuo. E é isso que eu chamo de vida. É quase incontrolável.

Z: Você é um ator incrível, eu amo você. Desculpa, não pude me conter. *Risos” Lembra aquela cena do beijo, quando você tinha que trocar de roupas a cada tomada porque minha maquiagem deixava manchas em sua blusa? Essas são boas memórias. E como você lida com estresse e pressão, que acompanham a fama?

D: Ah não, Zoey, vamos falar agora apenas sobre amor. Você começou.

Z: Ótimo! Você se lembra da sua primeira “paixonite”?

D: Minha primeira paixonite aconteceu comigo no jardim de um prédio em Moscou, onde eu passei toda a minha infância. Foi, como eu costumava achar, uma garota absolutamente linda e ela estava passeando um Mastiff (raça de cachorro) enorme. Ela vivia no nono andar e eu no segundo. Isso é para dizer que meu amor era, literalmente, inalcançável *Risos* ou um alien. Só que com um cachorro muito grande. Eu tinha sete anos naquela época e até hoje é um sentimento serio e forte. Não correspondido. Trágico.

 Z: E depois de todos esses anos, que conselho você daria para a sua pessoa de 7 anos?

D: Naquela época eu comecei a flertar com as garotas e eu sabia exatamente o que estava fazendo. Eu não daria nenhum conselho para aquele cara.

Z: Talvez você devesse pedir para ELE dar conselhos.

D: Felizmente é impossível adivinhar qualquer coisa sobre o amor. Nós cometemos os mesmos erros, juramos para nós mesmos que não vamos fazer aquilo de novo e, então, fazemos de novo com uma aspiração feroz. E é ótimo.

Z: Você planeja parar de namorar e casar?

D: É claro que eu penso sobre isso. Algum dia isso vai acontecer, mas não agora. Não amanhã. Primeiro eu preciso achar uma pessoa para confiar e que mereça sua confiança. Eu tenho que admitir, eu não consigo isso – você ter uma família. Mas julgando por como meus amigos são felizes, acredito que deve ser incrivelmente feliz.

Z: Qual a coisa mais incrível que já aconteceu na sua vida?

D: Quando você consegue tirar o seu traseiro do sofá, rasgar o telefone da sua orelha, fechar seu Facebook e seu Instagram – esse sentimento maravilhoso acerta enche você. Por do sol na Austrália, vinhedos em Toscana, pinturas no Musée de I’Orangerie em Paris, pessoas bonitas nas ruas, filme, músicas, várias coisas.

Z: Beleza está nos olhos da pessoa que você ama. Torna-se algo interno/pessoal. A propósito, eu acabei de lembrar quando eu torci minha perna no set e como você se preocupou comigo. Obrigada. E o que é dor para você?

D: Insuportabilidade mental e física. Como se alguém tivesse entrado no seu corpo, na sua alma e se acomoda lá.

Z: Estou familiarizada com esse sentimento. E o que é amor?

D: Nas palavras da atriz Marina Golub: “Quando você sufoca com a falta de alguém e na presença dela você entende que ela é todo o seu mundo”. Eu não conseguiria dizer mais certo. E você? Consegue descrever o amor em três palavras?

Z: Fácil! Respeito. Senso de humor. Crescimento mútuo.

D: Perfeito.

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