A Entertainment Weekly teve uma conversinha rápida com o diretor de VA, Mark Waters e aqui está traduzidinha para vocês. Aproveitem!
Por que “Vampire Academy” não é “Crepúsculo”: diretor Mark Waters explica
Melhores amigas ligadas por uma antiga tradição – uma vampira completa, que ocupa um posto bastante elevado na cadeia alimentar, a outra uma meio humana, meio vampira obrigada a protegê-la – e uma escola preparatória preenchida com os dramas adolescentes de costume, com uma reviravolta: Você deve lutar para sobreviver.
Isso soa como Crepúsculo? Nós imaginamos que não.
Embora o filme apresente nossos amigos com presas favoritas, a série Vampire Academy é realmente uma nova visão sobre a lenda dos vampiros – e uma cara nova no mundo competitivo de filmes baseados em romances jovens adultos. O diretor Mark Waters falou para EW sobre seu filme de 2013 e como ele vai se destacar em um cenário lotado.
“Crepúsculo era sobre uma pessoa ingênua que não sabia nada de um determinado mundo, era basicamente descobrir que esse mundo existia e ser totalmente doutrinada para ele e se apaixonar por um vampiro, que é interessante”, disse Waters. “É também diferente de Harry Potter nesse sentido. Trata-se de duas pessoas que estão profundamente enraizados neste mundo, e o público é quem está tomando o caminho de ser transportado e de aprender sobre ele pela primeira vez, enquanto os personagens estão muito, muito profundamente inseridos e tentando apenas viver e sobreviver dia após dia dentro deste mundo”.
Waters também pede para os espectadores que retirem a imagem arraigada de vampiros adolescentes de suas cabeças: Esses personagens não são toda a desgraça e tristeza.
“Acho que um monte de filmes YA… são quase uma espécie de contemplação do próprio umbigo, no sentido de sinceridade e autoimportância. Eu acho que a natureza deste material é que ele não vai nessa direção. Mesmo quando as coisas estão bastante sérias, eles ainda estão realmente se mantendo interessantes e se mantendo em um lugar onde nunca perdemos essa sagacidade e humor, que é o tipo de coisa que meu irmão e eu gostamos de fazer em todos os filmes.”
O irmão de Waters, Dan, escreveu o roteiro e fez um grande esforço para manter a vibe semelhante a dos livros.
“Eu acho que a grande diferença de tonalidade de outros filmes que você poderia dizer é a maneira de globalmente se colocar sob o gênero YA, que realmente vem do que humor e inteligência subversiva, que vem da própria escrita do meu irmão e do próprio livro de Richelle Mead.”
Reconhecendo que os fãs de Vampire Academy provavelmente vão ser impossíveis agradar (como acontece com todos os Fandom literários diante de uma adaptação para o cinema), Waters disse que ele realmente não tentou.
“Eu acho que cada pessoa que lê o livro tem suas próprias imagens que vêm à mente quando o lê, assim como eu faço e parte do meu trabalho é… Eu leio coisas e os imagino e, em seguida, meio que começo a tentar pegar o que eu imagino e torná-lo visual para todo mundo ver. Só que acontece que passa a ser a minha visão pessoal, e de cada pessoa vai ser diferente, cada leitor de livros”.
Então, de quem foi o olhar do diretor para obter o selo de aprovação?
“Assim que eu assinei para o projeto, eu e meu irmão voamos até Seattle e nos sentamos com Richelle Mead e falamos sobre todos os livros… A boa notícia é que ela amou o roteiro e pensou que era hilário e que capturou muito de seus livros enquanto ainda meio que adicionou, tornando as coisas mais cinematográficas e colocando a ação em esteroides – mas nunca se afastando muito de ser fiel ao enredo e leais a seus personagens.”
Mead, a autora e fonte de inspiração para o filme, estava preparada para cada pergunta que Waters tinha sobre a história – desde os desenhos dos uniformes para a cor do cabelo dos personagens. Ela ainda foi convidada ao set por uma semana, para ver sua imaginação ganhar vida.
Parte dessa visão emparelha ao drama habitual da escola e de ser um adolescente em perigo mortal real e cenas de ação de alta intensidade. Waters disse que ele adorou fundir ambos e criar uma mistura única de drama.
“O que acontece neste filme é que as expectativas, o drama e a intensidade do que é real no sentido de que, sim, eles estão passando por coisas clássicas sobre ‘este rapaz gosta de mim ou não’, ‘é essa garota saiu para me pegar’, mas ao mesmo tempo desvalorizar tudo isso é uma adequada saga de vida e morte, porque eles são vampiros que têm predadores, os vampiros do mal para matá-los. Isso faz tudo muito potente porque… realmente existe, estacas assustadoras e uma urgência acontecendo em todos os momentos.”